“São duas paixões e, envolvendo elas amor, exigem tudo de nó

Search Dental Tribune

“São duas paixões e, envolvendo elas amor, exigem tudo de nós”

Catarina Reis

sex. 29 julho 2022

guardar

As paixões que Catarina Reis refere são a medicina dentária e o polo aquático. Médica dentista desde 2018, pela CESPU, e praticante de polo aquático há cerca de 10 anos, representando a seleção portuguesa, garante-nos que “estar apaixonado pelo que se faz dá-nos a certeza de que estamos a ser os melhores profissionais que poderíamos ser e os melhores atletas que alguma vez pensamos ser”.

Qual é a sua história? De que forma se deu a ligação à medicina dentária?
A minha paixão por esta área não nasceu comigo, nem saberia há uns anos atrás que o meu futuro iria ser este, mas sempre tive uma fixação por tudo o que envolvesse algum pormenor, dinâmica e perfecionismo. O meu pai é médico dentista e eu desde muito cedo que acompanhei de perto todo o seu percurso, mas foi por volta do décimo ano que comecei a perceber que talvez este fosse o meu caminho. Não posso dizer que fui influenciada pelo meu pai, pelo menos diretamente, mas o trocarmos impressões sobre a medicina dentária, o vê-lo crescer com a clínica, ver o orgulho com que falava, a felicidade de todos os dias e principalmente o quanto ajudava as pessoas, que de certa forma, teve impacto em mim. Não posso afirmar que no meu primeiro ano do curso de Medicina Dentária estivesse certa de que seria este o meu percurso, mas à medida que o tempo foi passando, cada vez mais obtinha garantias. Apaixonei-me pelo que faço, apaixonei-me por tudo o que o meu pai construiu e, principalmente, apaixonei-me por devolver sorrisos às pessoas.

Como tem sido o seu percurso profissional?
O meu percurso tem sido bastante preenchido. Acabei o curso em 2018, estive um ano a trabalhar na clínica do meu pai, fazendo e aprendendo um pouco de tudo, principalmente a nível digital. Como tudo hoje em dia, a medicina dentária também evoluiu muito. Embarquei numa nova aventura, com conceitos fundamentais e universais, mas com uma execução e protocolo muito diferentes, ou seja, mais evoluídos, mais tecnológicos e mais simples para o paciente. Depois desse ano de muita aprendizagem decidi ir para Barcelona, numa nova aventura, concluindo assim duas pós-graduações, ambas em cirurgia e periodontologia. Neste momento, encontro-me a fazer um Master em periodontologia e implantologia, de dois anos, em Madrid. Este já mais focado na área que quero desenvolver como especialidade. Portanto, desde que terminei o curso, têm sido anos muito intensos, sempre com muita aprendizagem e ambição.

Para além de médica dentista, é também uma das representantes da Seleção Portuguesa de Pólo Aquático. Quando surgiu esta modalidade na sua vida?
Desde os meus oito, nove anos que eu praticava natação de competição e, quando percebi que já não conseguia conciliar tudo, ao nível que queria e ambicionava, decidi desistir da natação e experimentar outros desportos. Na altura cheguei a experimentar hóquei em patins, judo, mas foi o polo aquático que roubou o meu coração, há cerca de 10 anos.

Entrevista completa no Dental Tribune Portugal 2.

To post a reply please login or register
advertisement
advertisement