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SMDSP e ANJOP lançam Observatório de Saúde Ocupacional para avaliar condições de trabalho dos médicos dentistas

O Observatório assumirá uma dinâmica própria, de cariz anual, e será disponibilizado diretamente a todos os profissionais do setor público e social. (Foto de lafayett zapata montero; Unsplash)

seg. 7 julho 2025

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O Sindicato dos Médicos Dentistas do Setor Público e Social Português (SMDSP), em parceria com a Associação Nacional de Jovens Psicólogos (ANJOP), lançou, no passado dia 1 de julho, o Observatório de Saúde Ocupacional, um novo instrumento que pretende monitorizar e avaliar, regularmente, as condições de trabalho e a saúde ocupacional dos médicos dentistas do setor público e social em Portugal.

De acordo com o SMDSP, num momento em que os desafios laborais e os riscos psicossociais são cada vez mais evidentes, o Observatório de Saúde Ocupacional surge como uma ferramenta inovadora para recolher dados, identificar tendências e auxiliar a propor medidas para melhorar o bem-estar, a segurança nos locais de trabalho e promover a retenção dos profissionais nestes setores.

“Este barómetro vai permitir-nos dar voz aos médicos dentistas, medir o impacto das condições laborais e reforçar a nossa ação junto das tutelas”, afirma António Pereira da Costa, presidente da Direção do SMDSP. “Neste momento, com interesse crescente da medicina dentária no setor público e social, associado à crescente procura da população no acesso a cuidados nestes dois setores, este Observatório assume uma grande preponderância na avaliação da qualidade de vida e satisfação dos profissionais, e com isso contribuir para o fortalecimento dos setores público e social”, acrescenta.

Por sua vez, Filipa Felgueiras, da direção da ANJOP, refere: “É premente valorizar e reconhecer os médicos dentistas do setor público e social, cujas realidades muitas vezes permanecem invisibilizadas. Este Observatório representa um passo basilar para compreender e avaliar as condições psicossociais a que estes profissionais estão sujeitos, de modo a promover o seu bem-estar psicológico e global, através de políticas públicas que atendam às suas necessidades e desafios reais.”

 

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