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“Oferecemos um ambiente de aprendizagem rico e diversificado”

Manuel Neves, diretor do Centro de Estudos de Medicina Dentária do Amial (Imagem: CEMDA)

qui. 29 maio 2025

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Manuel Neves fala sobre a formação que proporcionam no Centro de Estudos de Medicina Dentária do Amial (CEMDA) referindo que têm tudo o que é necessário para ser um dos melhores centros a nível europeu. 

Quais os aspetos que nos fazem afirmar que a Clínica Manuel Neves e o seu mentor estiveram sempre um passo à frente do seu tempo? 

Eu, juntamente com um grupo de colegas, criei o primeiro curso universitário em Portugal na área de implantologia. Foi na CESPU, em Paredes, em 1996/97. Fui eu o responsável pela colocação do primeiro implante, da era da implantologia moderna, no nosso país, um implante que ainda hoje está na boca da paciente e em perfeitas condições. Fundei com outros colegas a primeira Sociedade Portuguesa de Estética Dentária, tendo sido o seu presidente durante vários anos. Mais, a Clínica Manuel Neves foi a segunda em Portugal a ter os ficheiros todos informatizados; a segunda a ter o scanner intraoral; a primeira a ter o CBCT; a primeira, na Europa, a ter um software de planeamento cirúrgico de implantes; a primeira com espaço para formação privada, o CEMDA… E quantas clínicas já viu com uma sala de espera tão confortável e com acesso a um jardim? (risos) Daí poder afirmar que a clínica à qual empresto o nome é uma referência em Portugal e merece ser distinguida no âmbito da responsabilidade social. Um percurso empresarial que, na verdade, é feito lado a lado com a minha carreira. Sempre vivi (e vivo) intensamente para a medicina dentária, para os meus pacientes, para aprender e para ensinar o que sei… e não me imagino a viver de outra forma. 

Tem, de facto, um percurso muito ligado à formação. Gosta mais de ser médico dentista ou ensinar medicina dentária? 

Hoje, para se ser docente é preciso ter um doutoramento e ser responsável por determinada disciplina numa faculdade. Na altura em que lecionei na CESPU, onde fui responsável pela cadeira de prótese fixa, não era exigido esse título académico. Nunca ambicionei fazer o doutoramento, porque vivia muito dedicado à clínica, às conferências e à formação… e, para mim, seria um mero título. Mas considero que fui “professor” e que continuo a sê-lo. O professor é aquele que quer ensinar e transmitir a sua experiência até acabar por ser ultrapassado pelos alunos. É, na minha opinião, um motivo de orgulho para qualquer docente. E eu sinto que sempre fiz isso, o que me deixa muito feliz. No entanto, e voltando à questão, não conseguiria dedicar-me a cem por cento só a uma das áreas. Considero que as duas coisas se fundem na minha atividade. Mas ganhava mais dinheiro e teria mais fins de semana livres se apenas atendesse os meus pacientes (risos). 

Afirmam que o CEMDA é um dos centros de formação privada mais completo da Europa na área da medicina dentária. O que vos leva a dizer isso? 

Era preciso conhecer a Europa toda, mas creio que sim. Em 44 anos de atividade, já conheci muitos centros privados e várias universidades para poder dizer, sem falsas modéstias, que temos tudo o que é preciso para o CEMDA ser um dos melhores a nível europeu. Oferecemos um ambiente de aprendizagem rico e diversificado. Temos um auditório com capacidade para 40 lugares e uma sala de pré-clínico com 16 fantomas, muito importantes para os alunos treinarem os ensinamentos teóricos. Beneficiamos também dos equipamentos e dos nove consultórios da clínica, para que coloquem em prática todos os conhecimentos adquiridos, em contexto clínico real, com acompanhamento próximo. Já para não falar da equipa de formadores, que é de excelência. 

Quais são os cursos que podemos encontrar no CEMDA? 

Desde 1996, o ano de criação do CEMDA, que ministramos o Curso de Prótese Fixa, tendo iniciado depois com as formações de Implantologia Oral e de Periodontologia. O de Prótese Fixa acontece duas vezes por ano, com a duração de um semestre cada. Já os outros realizam-se apenas uma vez por ano. A oferta de formação a nível privado teve um “boom” nos últimos anos. Só no Porto, há seis ou sete centros de formação que reúnem excelentes condições. E esse aumento é mais notório quando falamos de cursos de implantes. Além disso, as casas comerciais também fazem formações de fins de semana nesta área. E, claro, não há “povo” para tanta oferta. Felizmente, temos os nossos cursos sempre cheios e os fins de semana quase todos ocupados.  

A entrevista completa está disponível na revista DentalPro 182.

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