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“As clínicas correspondem neste momento a 100% da nossa produção”

Equipa Novodente (Imagem:DentalPro)

qua. 15 janeiro 2025

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Desde a sua abertura em 2013 que o laboratório tem assistido a uma expansão sustentada. Com uma equipa de oito pessoas que garante a realização de todo o tipo de próteses, a fresagem é o core business da sua produção.

Ana Silva, fundadora e diretora do Laboratório Novodente, revela-nos o “gosto de arriscar, de evoluir, e de andar sempre um passo à frente”, num setor em que o digital é já uma realidade impossível de ignorar.

Como tem evoluído o vosso trabalho? Qual é o raio de ação do Novodente?

As clínicas correspondem neste momento a 100% da nossa produção, com a sensação de que temos bastantes clientes satisfeitos. Sobre parcerias em concreto, atualmente trabalhamos com a Nobel Biocare. Trabalhamos num raio aproximado de 50 quilómetros, com um serviço de estafeta que vai buscar e levar os trabalhos diariamente. Tudo o que é fora deste perímetro, trabalhamos com uma transportadora, porque já não nos compensa o serviço interno de estafeta. Temos clínicas em Guimarães, em Chaves, Águeda. Já chegámos a trabalhar com uma clínica no Algarve. Por isso, sendo possível, trabalhamos para todo o território nacional.

Como avalia o percurso do Novodente?

Tem sido bom. Nós estamos sempre a evoluir. Desde o início que o laboratório tem estado sempre em crescimento. Nunca teve uma recaída. Em 2013, era eu e mais uma funcionária, agora somos oito, com a perspetiva de, brevemente, termos mais dois técnicos. Vemos cada vez mais os trabalhos a entrar no sistema digital, estamos a passar dos moldes para as impressoras 3D. O trabalho enviado pelo cliente deixa de ser físico e passa para o sistema virtual, através de um ficheiro por e-mail e imprimimos os modelos. Nós trabalhamos com cerca de 30 clínicas e ainda são poucos os que estão no digital.

Como é que o Novodente se posiciona?  Qual é o objetivo nº1 do Novodente?

O nosso cartão de visita é a experiência acumulada nestes 11 anos de trabalho junto do setor. Pegamos nos trabalhos com muita antecedência, para ter margem para corrigir se algo não estiver bem. Não sai daqui um trabalho que não esteja 100% em conformidade. O nosso prazo limite é até um dia antes da entrega. Garantimos fiabilidade em todo o processo. Queremos exteriorizar todo o nosso know-how para o mercado. Mais clientes é publicidade, por isso, eu quero mais. Queremos crescer e crescer significa ter mais pessoas a trabalhar. A nossa imagem está na rua e nas clínicas através do nosso estafeta e das já referidas caixas. As redes sociais, nomeadamente o Facebook, é uma janela do Novodente que tentamos promover diariamente. É importante mostrar o nosso trabalho.

Para onde caminha a prótese dentária?

Dentro de cinco a 10 anos vai ser tudo digital. Vai ser necessário menos mão de obra porque as máquinas vão substituir parte desse trabalho. Ainda não estamos nesse plano, porque não temos médicos suficientes a pedir esse tipo de trabalho. Quando começarem a pedir, vamos enveredar por essa realidade.

A entrevista completa faz parte da revista DentalPro 180.

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