Quem o diz é Luís Valadares, médico dentista há 22 anos e formador na área da fotografia. Em conversa com a DentalPro, fala sobre o seu percurso e mostra-nos os benefícios da fotografia, que é, para si, “indispensável na medicina dentária”.
Qual é a sua história com a medicina dentária e a fotografia?
Licenciei-me em Medicina Dentária em 2001, no Instituto Superior de Ciências da Saúde Sul (ISCSS), no Monte da Caparica. A par disso, sempre gostei muito de imagem e fotografia. E durante o meu percurso de faculdade, ainda na licenciatura, comecei a registar os meus casos clínicos. Desde cedo tive câmara fotográfica e aproveitava para fazer muitas fotografias na faculdade, designadamente para o trabalho de fim de curso. Muitos dos meus colegas não tinham aquele tipo de equipamento e era eu que lhes fazia as fotografias dos casos, portanto fui aperfeiçoando a minha técnica. Quando estava no final da licenciatura, alguns professores do Instituto perguntaram-me se queria fazer parte do corpo docente de uma disciplina que iria ser criada no curso de Prótese Dentária, chamada “Estética e Fotografia”. Aceitei, mas decidi fazer formação específica em fotografia antes de começar a lecionar nesse curso. Portanto, foi aí que começou a minha ligação profissional à fotografia. Tirei o curso profissional de fotografia no Instituto Português de Fotografia e depois, durante 12 anos, lecionei a cadeira de “Estética e Fotografia” no ISCSS.
“A fotografia é essencial não apenas como meio de diagnóstico, mas também como método de planeamento dos tratamentos clínicos e, por vezes, até como prova jurídica e/ou forense”
Qual é para si a importância de os colegas fotografarem os casos, de apostarem na fotografia?
Tem toda a importância! A fotografia é essencial não apenas como meio de diagnóstico, mas também como método de planeamento dos tratamentos clínicos e, por vezes, até como prova jurídica e/ou forense, além de ter outras aplicabilidades práticas. Serve para o médico dentista analisar e avaliar, com mais tranquilidade e atenção, o trabalho que desenvolve. Serve para comunicarmos com os doentes, mas também com colegas, para, por exemplo, pedir uma opinião. Ter um caso bem documentado ajuda-nos em inúmeros aspetos. Além disso, serve também para evoluirmos academicamente: o registo fotográfico dos trabalhos permite a sua utilização em apresentações de casos clínicos em congressos ou mesmo na elaboração de artigos científicos. Em suma, a imagem é indispensável na medicina dentária.
A entrevista na íntegra faz parte da revista DentalPro 174.
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