Filipe Samuel Silva, professor catedrático e investigador, foi distinguido nos EUA por uma técnica inovadora capaz de tornar as peças de ourivesaria mais leves e resistentes, trabalho reconhecido no maior simpósio mundial de ourivesaria e joalharia. Volvidos alguns anos, o investigador português coloca agora o seu know-how no desenvolvimento de soluções diferenciadas para a medicina dentária. As facetas ultrafinas são a primeira solução a ver a luz do dia.
Qual é o target da Extreme Materials - Dental Solutions?
Não nos queremos circunscrever ao mercado nacional. A língua está de acordo com a abrangência que queremos ter. Pretendemos ter uma abrangência mundial. A evolução pode levar-nos a adicionar mais duas ou três línguas, entre as quais o português, até porque a nossa língua é falada por muita gente no mundo.
Estivemos presentes na Expodentária com o objetivo de termos algum feedback das facetas ultrafinas - que é o primeiro produto que queremos colocar - queremos lançar em Portugal, onde temos testes clínicos agendados para muito breve e abrir para outros países.
Como é que este projeto começou a ganhar corpo?
Eu terminei o curso e trabalhei na área da ourivesaria. A ourivesaria ainda hoje é uma paixão. Do ponto de vista da angariação de fundos para projetos a ourivesaria não é muito atrativa, porque não é considerada uma área muito relevante quer pela empregabilidade, quer pela dimensão. Todavia as tecnologias usadas no setor são muito semelhantes às usadas na dentária.
Como eram muito semelhantes, fomos derivando com as mesmas tecnologias que fomos adquirindo para a medicina dentária, que era uma área muito mais atrativa para a captação de fundos. Nós trabalhamos também com implantes dentários diversos, mas o primeiro produto a ser colocado no mercado serão as facetas dentárias por necessitarmos de menos certificações e ser mais fácil entrar no mercado.
Derivámos para a medicina pela questão do acesso a fundos para investigação, e para a medicina dentária porque os produtos têm mais facilidade de aplicabilidade e acesso aos mercados. Por outro lado, os equipamentos para produzir estes produtos mais pequenos são no essencial os mesmos usados nos laboratórios de investigação, contrariamente às próteses de anca ou joelho, onde as dimensões são bastante maiores, e requerem outros equipamentos.
Daí surgir a aposta na dentária. Por um lado, temos fundos para a investigação e temos capacidade de produção para pequenas escalas para podermos entrar com os protótipos no mercado.
A aplicação do produto será semelhante ao que já existe no mercado ou haverá alguma diferença?
Nós apresentámo-la precisamente por ser diferente, por poder criar o seu nicho. A principal característica é a espessura, que é inferior ao diâmetro de um cabelo, que são cerca de 100 micrómetros. Se compararmos com as facetas convencionais do mercado, elas têm 5/6 décimos, ou seja, 500/600 micrómetros. A nossa tem 100 micrómetros ou menos. Isto significa que podemos fazer a aplicação da faceta sem qualquer desbaste ou pré-preparação do dente. Portanto, não perdemos o nosso dente original.
Nós acreditamos que as facetas, tornando-se um produto mais acessível, serão um produto estético que as pessoas usarão mais facilmente e que eventualmente dentro de 10 ou 15 anos, querendo trocar ou mudar de cor, removem as facetas e colocam outras, ou até não voltam a colocar. Do ponto de vista económico, o dentista poupa uma grande parte do seu trabalho, que é a pré-preparação do dente, preparação de dentes provisórios e mesmo a colocação da faceta. Essas etapas são eliminadas.
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